Tânia Lopes

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💜Perturbações do Comportamento Alimentar
💚 Membro da Academy for Eating Disorders
👩‍🏫 Docente externa @fcnaup

Por vezes admitimos fazer a nós próprios algumas Por vezes admitimos fazer a nós próprios algumas coisas que acharíamos inaceitável fazer a outra pessoa.

Não raras vezes vejo pessoas em consulta que se servem apenas com 1 ou 2 colheres de arroz nas refeições principais ou só comem sopa e fruta ao jantar ou enchem o prato de salada em quantidades acima do esperado para "enganar" o estômago e cortar nas restantes porções no prato...

Será que nós seríamos capazes de oferecer apenas uma sopa e uma fruta a alguém que viesse jantar a nossa casa?

Por vezes, a cultura da dieta acaba quase por normalizar o comer pouco e a práticas alimentares muito pouco saudáveis ou adequadas.

Claro que todos nós temos necessidades e fomes diferentes mas perguntarmo-nos a nós próprios se serviríamos a uma pessoa semelhante a nós, a mesma porção que nos estamos a servir, pode ser uma boa estratégia para percebermos se nos estamos a permitir comer de uma forma gentil, sem fome e numa porção adequada.

Vamos ficar atentos? ❤️
Estava no 1º ano da licenciatura de Dietética e Estava no 1º ano da licenciatura de Dietética e Nutrição quando ouvi falar mais concretamente sobre Perturbações do Comportamento Alimentar (PCA). Foi um tema que me deixou de coração apertado e pensei para comigo que não viria de todo a trabalhar nesta área.
 
Não sei qual foi o momento em que passei de não querer trabalhar com PCA a só querer aprender e especializar-me tanto quanto pudesse. De tal forma que a minha primeira consulta como nutricionista foi mesmo a uma pessoa com Bulimia Nervosa e apesar de também acolher outras áreas, a área do PCA foi a que sempre mais me cativou.

O Ambulim é uma das referências mundiais na formação de nutricionistas para Perturbações do Comportamento Alimentar, porém sendo no Instituto de Psiquiatria na Faculdade de Medicina de São Paulo (ou seja no Brasil), não a pude fazer. O Covid também trouxe coisas boas e uma delas foi a abertura do Aprimoramento em PCA para nutricionistas, que naturalmente não deixei escapar.

Foram tempos difíceis a gerir o tempo de aulas, estágios, artigos, consultas, vida pessoal (o meu marido e filha que o digam eheheh), mas hoje sinto-me mesmo feliz por poder ajudar mais e melhor cada pessoa que me procura e que está num sofrimento muito marcado com os alimentos e com o corpo.

Hoje chegou o dia de dizer que sou oficialmente Nutricionista Aprimorada em Transtornos Alimentares!

P.S. Deixo um agradecimento especial ao meu marido e filha que às sextas feiras (dia do Aprimoramento) me traziam as refeições à secretária, os alimentos já partidos em pedaços pequenos para eu conseguir comer só com uma mão (os horários do Brasil são muito desfasados de PT e portanto as aulas e estágios calhavam sempre em cima dos horários das minhas refeições. Então eu estava nas aulas e comia ao mesmo tempo) e todo o apoio em momentos em que o stress também se apoderou de mim. Sou-vos muita grata. ❤️
❤️ ❤️
Em consulta, não raras vezes ouço: “O meu prob Em consulta, não raras vezes ouço: “O meu problema é que eu como muito de forma emocional…”

Tenho a dizer-vos que isso não é necessariamente um problema porque o ato de se alimentar é mesmo emocional e pretende-se mesmo que seja.

Quando a minha mãe me prepara o meu bolo preferido, eu como de forma bem emocional (sinto-me amada!). Quando alguém que está emigrado e tem saudades do seu país e por isso come um prato típico, também é um comer emocional. Creio que até aqui ninguém reconheceu nenhum comportamento disfuncional.

No entanto, comer emocional de forma funcional é diferente de comer emocional de forma disfuncional. E dependência emocional de comida é diferente de comida de conforto.
A comida pode ser usada como conforto desde que seja numa frequência e contextos adequados e que não sirva para mascarar a emoção que se está a sentir. Ou seja, desde que se esteja numa postura e reconhecimento que a comida apenas está conosco enquanto estamos a viver aquela emoção.

Por exemplo, quando estamos tristes podemos chamar um amigo para ir a uma festa (ou seja, usar o amigo para “fugir” à tristeza), ou também podemos chamar um amigo para estar conosco na nossa casa enquanto estamos tristes, só para ele estar ali conosco ao nosso lado.

E esta é a diferença da relação com os alimentos. Comer não vai deixar-te menos tristes, mas às vezes passar por essa tristeza com um amigo é mais fácil do que passar por essa tristeza sozinho. E está tudo bem se por vezes a comida for esse amigo desde que saibas que estás a comer porque estás triste e que a comida não vai tirar essa tristeza, ou seja, que a comida vai só estar contigo.

Aprender a usar a comida como conforto, numa frequência e contextos adequados é um processo que demora tempo e acompanhamento, mas que te ajuda a libertar da culpa de comer e que te ajuda a meter a relação com a comida no sítio certo. ❤️
Da minha experiência, quando se fala ou pensa num Da minha experiência, quando se fala ou pensa num nutricionista associa-se logo como um profissional que nos vai dizer o que comer para emagrecer.

Na verdade, o emagrecimento (para quem realmente precisa, quer ou pode) deveria ser apenas uma das consequências de ir a uma consulta de nutrição, tal como tantas outras tão ou mais importantes: 
👉Ter mais energia
👉Ter mais saúde mental
👉Digestões mais fáceis
👉Barriga menos inchada
👉Melhoria da qualidade do sono
👉Maior resistência no treino
👉Melhoria da relação com os alimentos…
👉E a lista continua, mas todos temos mais coisas para fazer vá!... 😅

Numa consulta de nutrição, depois de uma avaliação detalhada dos vossos hábitos e do vosso estado de saúde, o nutricionista vai encontrar em conjunto convosco a melhor forma de vos nutrir neste momento da vossa vida e com isso trazer-vos mais saúde e melhoria na vossa qualidade de vida. 

Se a melhoraria da vossa ingestão alimentar trouxer perda de peso (o que pode acontecer ou não) e se esse for um objetivo que traga saúde, então ótimo! 

Mas não nos percamos no óbvio:

Um nutricionista é um profissional de saúde que melhora o vosso estado nutricional, não é o aquele que vos diz o que comer para emagrecer…
Esta é uma questão que me é feita com alguma fr Esta é uma questão que me é feita com alguma frequência.

Para explicar um bocadinho melhor, vou dar um exemplo muito simples:
É de senso comum que comer uma quantidade considerável de doces diariamente pode não nos trazer uma vida e longa e saudável. Podemos até querer alterar este padrão mas não conseguimos...

A maioria vai achar que tem falta de motivação mas a verdade é que o conhecimento não chega para a mudança... ( tão pouco a motivação!)

Ter uma dieta feita com todo o detalhe do que devemos comer a cada hora do dia seria uma estratégica eficaz se fôssemos máquinas em vez de humanos (com todas as emoções, contratempos e imprevistos que temos diariamente).

As dietas funcionam muito bem nos ratos de laboratório! Mas os ratos não têm contas para pagar, conflitos para gerir, jantaradas de sábado à noite, nem filhos para educar, certo?

Se as dietas não funcionam com a maioria das pessoas, resultam ainda menos em pessoas que usam a comida para regular a maioria das emoções difíceis que sente.

Vamos começar por compreender realmente a raiz do problema em vez de acharmos que o vamos resolver impondo ainda mais regras e punição?
Inspector Gadget. Quem se lembra? 😅🎹🕵️ Inspector Gadget. Quem se lembra? 😅🎹🕵️ Diverti-me imenso a tocar esta música! 
Bom Ano a todos! 🎉
Ultimamente, muitas têm sido as recomendações a Ultimamente, muitas têm sido as recomendações alimentares para esta época. A maioria delas são para “ajudar” as pessoas a não ganharem peso a controlar as calorias que vão comer, seja com comer sopa antes da ceia, muita salada, não tomar o pequeno-almoço...

Queria convidar-vos a olhar para uma criança e observá-la como ela come.

👉 Uma criança come sem julgamento. (Não está a pensar se a comida a engorda emagrece, traz saúde ou traz doença…)
👉 Uma criança come até estar satisfeita (quantas vezes comem só as entradas porque já estão saciadas com os rissóis e demais petiscos?)
👉 Uma criança pára para comer, não está distraída a ver as últimas notícias que saíram nas redes sociais.
👉 Uma criança come em todos os seus sentidos, com os olhos na comida com bom aspeto, com o tato comendo com as mãos, com o nariz dizendo que o bolo cheira tão bem, com paladar desfrutando do prazer que a comida proporciona…

Aprendemos tanto quando olhamos para uma criança que ainda não está formatada com tantas crenças alimentares que nos inibem de ter uma boa relação comida.
Uma criança quando come, simplesmente come.

Este é o meu desejo para vocês neste Natal, que simplesmente comam e desfrutem de uma época que é mesmo para comer as delícias e os pitéus das nossas pessoas queridas e para estarmos com quem mais gostamos.

Se conseguirmos comer desta forma tão simples, vai correr tudo bem. ❤️

Por aqui, vou continuar a inspirar-me neste belo exemplar de criança que tenho em casa, que é a minha filha. 🥰

Desejo a todos umas Boas Festas!
Acredito que fazer as pessoas se sentirem feias, g Acredito que fazer as pessoas se sentirem feias, gordas ou inadequadas é uma das estratégias usadas pela indústria da beleza para aumentar ainda mais os seus lucros. Quanto menos gostarmos no nosso corpo, mais dinheiro vamos gastar com produtos e tratamentos para ficar mais magros e bonitos ou o que achemos (nos façam achar?) que nos envergonhe de alguma forma.

A indústria da beleza passa por dietas milagrosas, superalimentos, suplementos mágicos para emagrecer, cirurgias plásticas, procedimentos estéticos, cremes adelgaçantes, cremes anti-idade... Uffff... Que estafa! 
Já nem se pode envelhecer em paz sem que isso seja um problema?

Hoje em dia, está instaurado que ser magro é ser lindo. A verdade é que parece que nunca estamos magros o suficiente! Nunca chega…

Mas este ideal de beleza nem sempre foi assim... Nos anos 40, em que se valorizava uma mulher com medidas generosas, os comprimidos VIKELP vinham ajudar os "magros de nascença" a ganhar peso.

Mas eles precisavam de ajuda?
Vamos continuar a tentar ser quem querem que sejamos dependendo do século em que vivemos? Quão absurdo é isto?

Há muitas pessoas/organizações a enriquecerem através do sofrimento alheio, fazendo-as sentirem-se desajustadas, prometendo um produto que as vai “consertar”.

Não há absolutamente nada errado contigo nem com o teu corpo e não precisas de o mudar para seres digna de amor e respeito.
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